De acordo com a Climatempo, até março de 2021, o prognóstico de chuvas no Mato Grosso do Sul indica chuvas acima da média, diferentemente do cenário complicado vivenciado no ano passado, no qual as chuvas só chegaram a um acumulado de 800 milímetros, metade da média anual.

Essa previsão favorável é resultado do fenômeno natural La Niña, caracterizado pelo esfriamento das águas da parte central do oceano Pacífico Equatorial, que deve perder força e provocar chuvas. De acordo com o meteorologista Filipe Pungirum, outros fenômenos como o padrão de temperaturas do Atlântico e a oscilação de Madden Julian também estão prevalecendo esse ano, uma vez que esquentam as águas do Atlântico e, consequentemente, aumentam o nível de precipitação.

Em um cenário no qual o Mato Grosso do Sul é a terceira maior área de pastagem do país, com 17,6 milhões de hectares, e o segundo com maior área de pasto em boa qualidade, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é esse o potencial que o produtor sul-mato-grossense está aproveitando para manter a operação economicamente mais sustentável.

Para este ano, investir na Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) e em um pasto eficiente e econômico fará grande diferença para o produtor, uma vez que já é dado como certo um cenário de grãos ainda mais consagrados.

Fontes:

– Sindicato Rural Amambai – MS