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Dentre os sistemas de produção, o manejo de pasto é alterado de acordo com o objetivo da produção e os recursos dispostos para restauração da área. No geral, três sistemas básicos de pastejo são trabalhados: pastejo contínuo, alternado e rotacionado. Confira a seguir as principais características dessas técnicas:
1. Pastejo Contínuo
Neste sistema de pastejo, os animais são alocados integralmente em uma única área determinada, em grande parte com manejo extensivo.
Desde que a capacidade de suporte da pastagem (lotação abaixo da capacidade do pasto) seja respeitada, o rebanho consegue manter uma alimentação com qualidade superior à média do pasto.
Um dos grandes pontos positivos do pastejo contínuo é a menor demanda de mão de obra. Uma vez que não há necessidade de alternar a área, só há necessidade de deslocamento do gado para manejo sanitário e para a entrada e saída de animais.
Uma das limitações do pastejo contínuo é a pressão que os animais exercem sobre a forrageira.
A permanência continuada do gado dificulta a renovação da pastagem, atrasando a rebrota e aumentando a quantidade de material deteriorado, provenientes do pisoteio mais intenso nesta modalidade de pastejo.
2. Pastejo alternado
O pastejo alternado consiste em ter áreas desocupadas destinadas a uso quando o pasto que está sendo utilizado estiver bastante consumido ou apresentar algum estágio de degradação.
Mesmo possuindo uma carga animal e uma competição por pasto maior do que a do pastejo contínuo, o material produzido apresenta maior valor nutritivo, possibilita o pastejo mais uniforme na entrada dos animais e desperdiça menos forragem.
Trabalhar com alternância de áreas possibilita minimizar os danos na estrutura da planta e do solo, melhorar a cobertura e diminuir a compactação. Estes fatores beneficiam a infiltração de água e aumentam a matéria orgânica, auxiliando a manutenção da planta nos períodos de descanso e conferindo maior resistência no período de ocupação.
3. Pastejo rotacionado
O pastejo rotacionado consiste na divisão da área de pasto em piquetes onde os animais alternam o pastejo em períodos fixos de ocupação e descanso, de acordo com as condições da pastagem.
Este método de pastejo é utilizado geralmente em sistemas intensivos de produção, demanda maior mão de obra e exige um manejo mais avançado da propriedade, com nível de tecnificação mais elevado que os sistemas extensivos e semi-intensivos.
Essa técnica possibilita maior capacidade de suporte (maior lotação), eficiência de pastejo e produção por área, porém reduz a capacidade de seleção, o que limita o desempenho animal. O rotativo requer maiores investimentos, mas permite o uso de animais de diferentes lotes, vedação de áreas para diferimento e para silagem. Além do mais, permite um bom controle da produção.
Fontes:
– Prodap
– Compre Rural
– Manejo de Pasto
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