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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística realizou, em 2010, uma ampla pesquisa nacional sobre o rumo final dos esgotos não tratados. Nesse estudo, foi constatado que a principal destinação é para o abastecimento, seguido da recreação, irrigação e aquicultura. Nos âmbitos de abastecimento público, a água aproveitada das fontes com algum grau de contaminação é tratada até que atinja os padrões mínimos de qualidade e potabilidade. Já se tratando de irrigação, pode-se concluir que as hortaliças produzidas têm sido irrigadas com águas residuais contaminadas por esgotos sem qualquer tipo de tratamento prévio realizado.

Diante dessa problemática, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), realizou um estudo em colaboração com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) que tem comprovado, por meio de um experimento, a eficiência do reúso de água para irrigação com um sistema de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de baixo custo e com bom desempenho.

Durante esse estudo, foi desenvolvido um modelo de esgoto sanitário com uma área de 200 m² cultivada com alface que teve êxito no experimento realizado, uma vez que as alfaces irrigadas não foram contaminadas. Além dos bons resultados quanto aos níveis de qualidade, os padrões atenderam não só às regulamentações da Organização Mundial da Saúde (OMS), como também aos parâmetros de qualidade estabelecidos pelas normas e legislações internacionais mais rigorosas como as dos Estados Unidos, Israel, Austrália e União Europeia.

Segundo Carlos Eduardo Pacheco, pesquisador da Embrapa, “em todas as parcelas cultivadas com alface, independentemente da fonte da água de irrigação ou do sistema de produção, o resultado foi idêntico: não houve contaminação nem qualquer diferença nos índices de produtividade”.

Os pesquisadores da Embrapa afirmam que, além de possibilitar o reúso da água no processo de irrigação, o protótipo de ETE também tem o objetivo de entregar um sistema de tratamento eficiente que atenda, principalmente, as comunidades rurais, indígenas e quilombolas, posto que este método não necessita de recursos de difícil acesso e nem é custoso.

A utilização da água de reúso ainda indicou vários benefícios na produção de suínos. Os resultados inéditos apresentaram diminuição do desperdício de nutrientes da ração, redução da ingestão de água pelos animais e recuperação da água pelo tratamento dos efluentes da suinocultura.

A pesquisa realizada pelo Instituto de Zootecnia (IZ) da secretaria de Agricultura de São Paulo expõe que 28,11% da Proteína Bruta (PB) e 41,32% do Extrato Etéreo (EE) consumidos por 80 suínos analisados foram excretados nos dejetos. “Esta ineficiência alimentar desencadeia perdas consideráveis de água potável, além de desperdiçar alimento e recursos financeiros”, explica a condutora da pesquisa e coordenadora do programa “Suíno Pata Verde”, Simone Raymundo de Oliveira.

 

Fontes:

– Canal Rural

Embrapa

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