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02
maio
As plantas de cobertura, também conhecidas como adubos verdes, quando adequadamente utilizadas se constituem em estratégia para melhoria dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo. Além de gerar matéria orgânica e proteger o solo, as plantas de cobertura também são muito usadas para pastoreio, produção de grãos e sementes, silagem, feno e como provedoras de palha para o sistema de plantio direto.
Segundo o pesquisador Leandro do Prado Wildner, do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Epagri/Cepaf), essas plantas são semelhantes a qualquer espécie cultivada para fins comerciais. “O diferencial é que elas nascem, crescem, morrem e permanecem no mesmo lugar para beneficiar o local de produção e as plantas que serão cultivadas no seu lugar”.
Certas espécies de plantas de cobertura como as brachiarias conseguem reciclar nutrientes essenciais para o desenvolvimento das cultivares e reduzir os custos de produção ao mitigar o uso de fertilizantes químicos. Dessa forma, não só o gasto é refreado, como também a sustentabilidade é evidenciada.
As plantas de cobertura constituem importantes aliadas no manejo de plantas daninhas. Elas impedem que os raios solares atinjam a superfície do solo e, consequentemente, reduzem o potencial de germinação das sementes daninhas.
O cultivo dessas plantas ainda pode ajudar a reduzir pragas e doenças na lavoura. É que muitas plantas de cobertura, por não serem atacadas pelas mesmas pragas ou doenças das culturas comerciais, acabam interrompendo o ciclo de vida desses agentes e reduzindo a presença deles na lavoura.
Existem algumas características básicas que a planta de cobertura deve ter para ser cultivada: ser de fácil estabelecimento; apresentar crescimento rápido; proporcionar boa cobertura do solo; não ser hospedeira preferencial de doenças e pragas; apresentar sistema radicular vigoroso e profundo e produzir matéria seca em quantidade suficiente para a semeadura direta.
Ao escolher o tipo de espécie a ser cultivada, é necessário realizar um profundo estudo sobre a espécie em questão para evitar problemas na produção. Além disso, é importante ressaltar que para cada ambiente e cultura sucessora, deverá haver um conjunto de espécies que sejam mais compatíveis. Por isso, deve-se fazer um diagnóstico adequado do sistema de produção para auxiliar na escolha das espécies com maior potencial produtivo.
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