Warning: Undefined variable $tamanho in /home2/sementesponto/public_html/wp-content/themes/pontoalto/single.php on line 20

Nos anos 70, o Brasil carecia de alimentos e dependia de doações internacionais para suprir a demanda populacional por mantimentos. Porém, através de uma jornada que enfatiza a luta 40 anos, o Brasil saiu de um grande importador alimentício e se tornou um dos maiores produtores e exportadores globais de alimentos.

Segundo a Embrapa, o Brasil aumentou sua produção de grãos, por exemplo, em 500% nos últimos 40 anos com ampliação de apenas 70% na área plantada e se tornou o segundo maior exportador de alimentos do mundo – ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Atualmente, o país produz comida o suficiente para, em média, 1,6 bilhão de pessoas e é a maior aposta global para que exista alimentos para todo o planeta nos próximos 30 anos.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação (FAO) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) acreditam que o Brasil possa suprir uma alta de 70% na exigência por comida até 2050. A profusão de recursos hídricos e de solo, a questão climática que caracteriza o Brasil como um país tropical e a aposta na ciência e na pesquisa agropecuária são algumas das razões que motivaram essa ascensão brasileira no âmbito do agronegócio.

Segundo Ladislau Martin Neto, físico e pesquisador da Embrapa, o grande diferencial do Brasil é a agricultura adaptada às nossas características tropicais, baseada em ciência e tecnologia. Até os anos 80, quando se olhava para o Centro-Oeste brasileiro, o solo era muito ácido, tóxico, infértil, além do regimento de chuvas muito complicado. Dessa forma, o Brasil passou a investir na criação de associações de pesquisas – como a Embrapa – e estudos específicos voltados ao setor agro.

Hoje em dia, depois de pronto, parece simples. Basta aplicar calcário, fertilizantes naturais e boas técnicas de manejo. Mas foi um trabalho bem mais amplo que permitiu ao Brasil ganhar escala de produção”, destaca Martin Neto.

Também foi preciso muita dedicação ao processo de melhoramento genético de sementes para que o Brasil se tornasse uma grande potência agro. Sementes de soja e arroz, por exemplo, passaram por diversas adaptações, seleções naturais e desenvolvimento de novas cultivares para que se adequassem ao clima tropical.

A prática de plantio direto – que garante a preservação da umidade e dos nutrientes do solo – e a mecanização acelerada – que trouxe um melhor aproveitamento da área semeada e colhida – foram fundamentais para o salto da produção nacional. Com isso, além de plantar na proporção ideal, o produtor também passa a colher melhor, sem perdas.

Fontes

– Jornal do Comércio

– Exame

Cases de Sucesso

Formação excelente na Fazenda Santa Terezinha das Rosas, município de Camapuã/MS – Cultivar BRS Piatã após 70 dias de plantio. Ver case completo

Dicas úteis

Os benefícios da Integração Lavoura-Pecuária

Conheça os benefícios

Calculadora de Pastagens