Esta cultivar é resultado e um cruzamento entre B. ruziziensis e B. brizantha realizado em 1992, na Embrapa Gado de Corte e liberado pela Embrapa em 2017 em parceria com a UNIPASTO e que foi avaliada a 13 anos intermitentes. Consiste em uma planta de porte baixo, prostrado, com colmos delgados de bainhas muito pilosas e folhas pilosas nas duas faces.

Sua necessidade no mercado foi para suprir a demanda por uma cultivar Brachiaria de boa produtividade e manejo relativamente fácil, como a cv. Marundu, e ela ainda possui vantagens muito interessantes por apresentar resistência elevada às cigarrinhas da cana do gênero Mahanarva e as típicas de pastagem como Deois e Notozulia.

Geralmente ela é selecionada com base na sua produtividade, vigor, alta qualidade, adaptação a solos Cerrados e sua grande resistência às cigarrinhas diante da avaliação na Embrapa Gado de Corte. Porém não apresenta resistência a solos encharcados, logo não é recomendada a áreas com problemas de drenagem.

É altamente nutritiva, os animais mantidos em pastos de capim-ipyporã apresentam maior ganhos médios diários (GMD) em relação ao capim-marundu.

O resultado das pesquisas acima é uma carne de melhor qualidade e menor emissão de gases efeito estufa, sendo mais sustentável e além disso, pode ser recomendada também para categorias que necessitam de mais exigência nutricional como bezerros desmamados, vacas em terço final de gestação e em lactação.

Fonte: Embrapa