O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou em Agosto de 2020, no Diário Oficial da União, o reconhecimento dos estados do Acre, Paraná, Rio Grande do Sul e Rondônia como áreas livres de febre aftosa sem vacinação. Apesar de ser um grande avanço para o agronegócio brasileiro, o objetivo é ir além: obter a certificação da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) até Maio de 2021 que, até o momento, apenas Santa Catarina tem.

Com a expansão das áreas livres de febre aftosa sem vacinação, o Brasil vai ter a chance de ampliar as exportações de carnes naturais e valorizar o mercado pecuário nacional, levando em consideração que vários países impedem a importação de proteína animal — mesmo em territórios onde não há vírus — ou compram apenas as carnes processadas por conta da vacinação da febre aftosa.

Neste momento, o país está passando pelo Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa) com várias ações do governo e setor produtivo para ampliar zonas livres sem vacinação e atingir um novo patamar sanitário, o que não só permitiria o avanço em busca de novas parcerias comerciais, como também ajustaria o preço pago ao produtor, que tende a aumentar entre 25% e 30% a partir da evolução de status sanitário.

Fontes

Gauchazh

Canal Rural

Folha Boa Vista