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De acordo com estudo realizado pelo IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) e pelo Woodwell Climate Research Center, a agropecuária – que já ocupa 30% da superfície terrestre brasileira – pode dobrar a produção a partir de investimentos e tecnologias, além de atender as necessidades mundiais de commodities e exigências por preservação mundial.

Existem técnicas de intensificação do uso da terra – como a estratégia de safra e safrinha – que possibilitam a expansão da produção de grãos, o restauro de outras atividades suficientes para que o Brasil atenda à crescente demanda e, consequentemente, aumente a produção, evitando a abertura de novas áreas.

O IPAM, a fim de auxiliar e incentivar a construção de um novo modelo do uso do solo em território nacional, apresentou a série “Garantindo o futuro na prática”, que discute as técnicas de fortalecimento da produção agro e de políticas públicas que trazem mais lucro e ajudam na regularização do clima.

De acordo com a pesquisa, técnicas como o sistema de rotação de gado, confinamento e semiconfinamento pode aumentar o lucro da produção em até 36%. A rotação permite o gado aproveitar melhor o pasto disponível e faz com que ele ganhe peso mais rápido. Dessa forma, aumenta-se, significativamente, a produção de carne por área, contribuindo para reduzir a idade em que o animal será abatido. Já os sistemas de semiconfinamento/ confinamento faz com que o animal ganhe peso mais rápido e resulta num abate mais tardio e com melhor aproveitamento de gordura.

O melhoramento genético do rebanho foi outro tema abordado na série do IPAM. “Ao invés de ter dez vacas que produzem cinco litros de leite por dia, posso ter o mesmo número de vacas, com o mesmo custo fixo e mão de obra, que produzam dez litros ao dia”, afirmou o diretor executivo e sócio fundador da Pecsa (Pecuária Sustentável da Amazônia), Vando Telles de Oliveira.

Outros destaques foram as técnicas de intensificação do uso do solo como os sistemas de safra e safrinha, plantio direto, integração lavoura-pecuária e lavoura-pecuária-floresta. Essas técnicas favorecem o plantio ao reter mais água e carbono na terra. De acordo com o pesquisador da Embrapa Eduardo Assad, é importante que o produtor deixe os padrões antigos de lado e modernizem as atividades.

Não há sustentabilidade se você tira mais do solo do que você devolve e se aquele cultivo produz seca ao invés de produzir água”, ressaltou a pesquisadora do IPAM Ludmilla Rattis.

A pesquisa realizada pela IPAM também aponta o controle biológico de pragas como efetivo para a produção. Além de ser menos custosa, a prática agrega valor ao produto final e evita que os alimentos – desde os vegetais até os derivados de leite – contenham resíduos químicos.

Por fim, a série relata que a regularização ambiental pode trazer diversas vantagens ao produtor. A adaptação da propriedade possibilita acesso a linhas de crédito e a proveitos através da valorização dos ativos naturais, além de evitar prejuízos para a produção.

A regularização agrega valor ao nosso produto e deve ser vista como uma oportunidade de atingir mercados diferenciados, que pagam mais”, diz o pecuarista Mauro Lúcio de Castro Costa.

Fontes:

IPAM 

– O Presente Rural

Cases de Sucesso

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